(Resenha) Meu amiguinho do espaço




A algum tempo atrás conhece o livro do escritor Alan Borges, Meu amiguinho do espaço, estava louca para escrever esta resenha, entretanto a correria do dia-dia sempre atrapalhando. Enfim, hoje estou aqui para falar deste livro maravilhoso. Um livro de literatura infantil que abrange a todas idades, encanta a todos os leitores, que finalizam uma leitura agradável e recheada de aprendizados.

“Como queria encontrá-lo por mais uma vez e dizer-lhe o quanto lhe era grato, não por simplesmente aparecer em meus sonhos, mas por ter-me preparado para toda uma vida.”

Esta frase descreve claramente como será a interação do escritor com o seu leitor, lhe colocando em meio aos seus sentimentos mais profundo de acontecimentos extraordinários.

Se você quer uma leitura simples e cheia de ensinamentos, que fale sobre sonhos e que te leve a uma montanha dourada com um amiguinho de outra galáxia este é o livro certo.

Numa linguagem simples e acessível a todos leitores, é descrito a humilde casa onde o menino reside, e a parte mais interessante do livro é que não é exposto o nome do menino, dando ao leitor a chance de imaginar através de diversas descrições que nome mais representaria este menino humilde e encantador.

O narrador revela os acontecimentos que ocorreram em sua infância, quando em seus sonhos de menino conhece um amiguinho de outra galáxia, nos levando a lugares fantásticos.


Por fim, posso dizer que foi uma das leituras mais ricas de ensinamentos que já pude ler, assim como o amiguinho imaginário o preparou para a vida, este livro também nos prepara para os diversos obstáculos que enfrentamos em nossas vidas.





Saudade do que não aconteceu



Tem dias que sentimos saudade do que não aconteceu. Do que não deu tempo para acontecer. Sente saudade da viagem para praia em que assistiram o pôr do sou juntinhos. Do dia que acamparam sobre o céu Estrelado. Do dia que fizeram o jantar juntos e na hora de lavar a louça saíram completamente ensopados, sente saudade do primeiro "eu te amo" que não aconteceu.

Não deu tempo.                                      

Não é vontade de voltar aquele tempo, mas de ter vivido esses momentos, de ter concretizado ilusões concretas, não ilusórias.

Tem dia que simplesmente bate aquela saudade gostosa, como a brisa do vento que arrepia seu pescoço.Alguns dias atras lê um texto do Douglas de Albuquerque que falava sobre a palavra saudade e que ela existia somente na língua portuguesa, mais em outros lugares do mundo essa palavra não existia , no primeiro instante nos perguntamos, como alguém vive sem essa palavra? 

A vida se resume depois de uns certos anos em “saudade”, mas depois desse texto achei uma nova palavra “Tu me manques” e descobre a melhor descrição para a saudade que sinto em certos dias, “você me falta”.


Ele me falta em cada momento que não aconteceu, mas que deveria ter acontecido, não tivemos tanto tempo para viver esses momentos, e quando ele me falta me sinto manca, e quando falta um pouco de nós aqui não tem como seguir em frente sem mancar um pouco.

Chegou a hora de desligar esse filme e esperar a estreia do próximo




Às vezes é difícil desapegar, deixar ir, e muito mais difícil quando somos dois, um apegado ao outro e os dois sabem que não dá certo, ninguém aceita, ninguém acredita na gente.

Ficamos meses sem se falar depois do nosso  fim, e numa dessas esquinas da vida se esbarramos e olha nós aqui depois de 8 meses, cultivando uma relação sem eira nem berra, uma relação colorida e triste. Sim triste, porque a cada abraço e a cada beijo lembro que não temos mais continuação, nossa história acaba aqui.

Agora estamos na fase em que estou o perdendo, apareceu outra e até marcaram de ir no cinema no sábado, tivemos até nossa primeira briga, ele está começando a gostar dela. Já tive minhas paqueras, mas foi logo no início do termino, ou seja, estava na fase que finge ser forte, me arriscava a dizer que não sentia mais nada por ele e que estava bem com minhas novas paixões, na verdade estava usando as pessoas para esquece-lo e não deu certo.

Agora já faz 1 ano e ele nunca namorou ninguém depois de mim, na verdade nem antes porque fui a primeira namorada de um cara frio e antirromântico na casa dos 20 e poucos, eu era uma menininha que sonhava com o príncipe e me apaixonei pelo cara que me deu meu primeiro beijo, eu o ensinei muito e agora sei que ele vai ser melhor para ela, ele mudou bastante depois de mim e posso me arriscar a dizer que ele será um ótimo namorado.

 Eu não sirvo para amante, ontem nossa briga foi por isso mesmo, ele falou que estava namorando e no mesmo momento sente tanto frio que comecei a tremer, estava no computador resolvendo umas pendências, mas corre para meu quarto e deitei na cama com o edredom mais quentinho que tinha, quis até um chocolate quente, mas minhas mãos estava trémulas não iria conseguir preparar. Fiquei ali tentando me esquentar no frio que me assombrava, eu não acreditava no primeiro momento mas dói muito, doía saber que agora sim havia lhe perdido para sempre.  

Ela é uma boa garota, e pode dar a ele o que não sou mais capaz, a calma de um amor tranquilo, porque se fosse comigo ele teria que enfrentar o mundo, e outra tranquilidade nunca foi meu perfil.

Ele perguntou se iríamos continuar se vendo mesmo ele namorando, eu dizer que não e expliquei os meus motivos. É contra todos meus ideias qualquer contato com homens que tenha qualquer relacionamento, também falei que e queria no fundo vê-lo feliz, comigo por perto seria confuso, exaustivo, seria sempre um disputa de tempo e espaço para estar com ele.

Por fim não sirvo para amante, ou tudo ou nada, neste momento ele falou que não estava namorando e que era só para ver o que eu iria falar e discutimos um pouco porque ele não concorda com meu modo de pensar. Neste momento pude ver claramente que estava o perdendo, e para me arrasar só mais um pouquinho disse que estava em busca da sua metade, minhas mãos novamente gelaram.

Para acabar com aquela DR sugerir 10 dias sem nos fala e quem não aguentasse mais teria que fazer o que o outro quisesse, sei que ele nesses 10 dias vai sobreviver bem e não vai ser dessa vez que vou ganhar um vestido para minha cadelinha, que aliás ele não gosta e dar um presente para ela será difícil.

Pode parecer boba esta brincadeira, mas não tem como corta pela raiz o que já deu flor, aos poucos a gente vai tentando aprender a viver sem. Eu não tenho amigos, não sou de sair de casa, passo meus dias escrevendo coisas, bordando enquanto vejo um filme romântico, ou estudando. Já ele e do tipo que vive rodeado por amigos e nunca para em casa, gosta de festas e de curti. Somos opostos mais houve dizer que temos que se apaixonar por alguém que seja tudo que não somos, no nosso caso não deu completamente certo.

Hoje é o primeiro dia de dez dias sem ele, sei que vou conseguir sobreviver sem mandar nenhuma mensagem nem nenhuma ligação, fico daqui torcendo para que ele não aguente esses dias sem mim, no fundo sei que ele é mais forte que eu, me iludo um pouco só para ter algo para esperar.

Quem sabe nessas brincadeiras eu leve a sério e o deixe ir, a história já acabou faz tempo. A última música desses filmes de amor sempre nos prende até o último segundo, mas a música está acabando e não suporto silêncios.

Chegou a hora de desligar esse filme e esperar a estreia do próximo. 

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